• COLABORAÇÃO DO INSTITUTO UNIVERSITÁRIO MILITAR NA SÉRIE DA RTP “A ESPIA”

    Durante o mês de maio a outubro de 2019, o Instituto Universitário Militar (IUM) colaborou com a empresa UKBAR Filmes e a RTP na produção de alguns trechos da série “A Espia”, que estreou no passado dia 8 de abril de 2020, e que conta com oito episódios (ainda a decorrer). As reuniões de coordenação e trabalho com a UKBAR Filmes, tiveram lugar nas instalações do IUM, contando com a presença de Oficiais do Gabinete de História Militar da Área de Ensino de Estudo das Crises e dos Conflitos Armados, bem como da produtora, a Sra. Pandora da Cunha Teles e o Sr. Martim Baginha.

    Durante a 2ª Guerra Mundial, Portugal alicerçou a sua estratégia externa na denominada “neutralidade colaborante”, entre os Aliados e as potências do Eixo (Alemanha, Itália e Japão). Esta posição de neutralidade externa conduziu a que o território nacional fosse palco da presença de inúmeros elementos ligados aos serviços secretos e de informações ingleses e alemães, os quais procuravam aumentar a sua influência em setores-chave da economia e da sociedade portuguesa, em benefício das estratégias dos países em conflito. Por um lado, a Alemanha via o Volfrâmio extraído das minas nacionais, determinante para “alimentar a sua máquina de guerra”, bem como uma possibilidade de aumentar a sua área de influência à Europa Ocidental e ao Atlântico, podendo mesmo, no limite, invadir o Território Nacional (Operação Félix), como “operação de moldagem” para a conquista de Gibraltar. Em sentido inverso, a Inglaterra pretendia garantir a neutralidade de Portugal no conflito, eventualmente como futura “cabeça de praia” para uma contra ofensiva contra a Alemanha, durante o período da 2ª Guerra Mundial, na perspetiva de salvaguardar o seu território de Gibraltar, o que lhe garantiria o acesso ao Médio Oriente, via Mediterrâneo, e aos recursos daí provenientes.

    É neste enredo de atividades de informação e contrainformação que a presente série se desenrola, destacando-se a divisão verificada na sociedade portuguesa pelos dois lados do conflito, bem como na forma como o Estado Novo procurou salvaguardar a sua neutralidade, mesmo depois da invasão de Timor, em fevereiro de 1942.

    O apoio dado pelo IUM à produtora UKBAR Filmes visou, na hipótese de invasão do Território Nacional a partir de 1942, identificar potenciais infraestruturas críticas a serem destruídas ou neutralizadas em Portugal (em particular infraestruturas militares, tais como paióis, depósitos de armamento, fábricas de produção de armas e pólvora) pelos ingleses, de modo a incapacitá-las para futura utilização alemã, e de que modo poder-se-iam desenvolver essas ações subversivas e clandestinas de caráter tático, em termos da sua execução.

    A presente Série “A Espia” desenrola-se em Portugal, durante o período da 2ª Guerra Mundial, entre 1941 e 1942, contando com um elenco bem conhecido de todos os portugueses, como Daniela Ruah (como Maria João Mascarenhas), Maria João Bastos (como Rose Lawson), Diogo Morgado (como Siegfried Brenner), Adriano Carvalho (como William Larentz), Marco D’Almeida (como Richard Thompson), António Capelo (como Nicolau Mascarenhas), entre muitos outros.

    Assista ao clip promocional.

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    Para assistir à Série “A Espia” clique aqui.

  • COLABORAÇÃO DO INSTITUTO UNIVERSITÁRIO MILITAR NA SÉRIE DA RTP “A ESPIA”

    Durante o mês de maio a outubro de 2019, o Instituto Universitário Militar (IUM) colaborou com a empresa UKBAR Filmes e a RTP na produção de alguns trechos da série “A Espia”, que estreou no passado dia 8 de abril de 2020, e que conta com oito episódios (ainda a decorrer). As reuniões de coordenação e trabalho com a UKBAR Filmes, tiveram lugar nas instalações do IUM, contando com a presença de Oficiais do Gabinete de História Militar da Área de Ensino de Estudo das Crises e dos Conflitos Armados, bem como da produtora, a Sra. Pandora da Cunha Teles e o Sr. Martim Baginha.

    Durante a 2ª Guerra Mundial, Portugal alicerçou a sua estratégia externa na denominada “neutralidade colaborante”, entre os Aliados e as potências do Eixo (Alemanha, Itália e Japão). Esta posição de neutralidade externa conduziu a que o território nacional fosse palco da presença de inúmeros elementos ligados aos serviços secretos e de informações ingleses e alemães, os quais procuravam aumentar a sua influência em setores-chave da economia e da sociedade portuguesa, em benefício das estratégias dos países em conflito. Por um lado, a Alemanha via o Volfrâmio extraído das minas nacionais, determinante para “alimentar a sua máquina de guerra”, bem como uma possibilidade de aumentar a sua área de influência à Europa Ocidental e ao Atlântico, podendo mesmo, no limite, invadir o Território Nacional (Operação Félix), como “operação de moldagem” para a conquista de Gibraltar. Em sentido inverso, a Inglaterra pretendia garantir a neutralidade de Portugal no conflito, eventualmente como futura “cabeça de praia” para uma contra ofensiva contra a Alemanha, durante o período da 2ª Guerra Mundial, na perspetiva de salvaguardar o seu território de Gibraltar, o que lhe garantiria o acesso ao Médio Oriente, via Mediterrâneo, e aos recursos daí provenientes.

    É neste enredo de atividades de informação e contrainformação que a presente série se desenrola, destacando-se a divisão verificada na sociedade portuguesa pelos dois lados do conflito, bem como na forma como o Estado Novo procurou salvaguardar a sua neutralidade, mesmo depois da invasão de Timor, em fevereiro de 1942.

    O apoio dado pelo IUM à produtora UKBAR Filmes visou, na hipótese de invasão do Território Nacional a partir de 1942, identificar potenciais infraestruturas críticas a serem destruídas ou neutralizadas em Portugal (em particular infraestruturas militares, tais como paióis, depósitos de armamento, fábricas de produção de armas e pólvora) pelos ingleses, de modo a incapacitá-las para futura utilização alemã, e de que modo poder-se-iam desenvolver essas ações subversivas e clandestinas de caráter tático, em termos da sua execução.

    A presente Série “A Espia” desenrola-se em Portugal, durante o período da 2ª Guerra Mundial, entre 1941 e 1942, contando com um elenco bem conhecido de todos os portugueses, como Daniela Ruah (como Maria João Mascarenhas), Maria João Bastos (como Rose Lawson), Diogo Morgado (como Siegfried Brenner), Adriano Carvalho (como William Larentz), Marco D’Almeida (como Richard Thompson), António Capelo (como Nicolau Mascarenhas), entre muitos outros.

    Assista ao clip promocional.

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